O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vozes da Outra Margem — Familiares diversos


CAPÍTULO 1


Doença curativa e a história da estrelinha

O garotinho Artur Francisco Koller, de Porto Alegre, caçula da família, retornou ao Mundo Espiritual muito cedo, com apenas três anos e três meses de idade, vitimado de câncer.

Mas, apenas cinco meses após, forte lenitivo e preciosas elucidações estavam reservadas aos progenitores em Uberaba, Minas, onde o próprio filho enviou suas notícias pela mediunidade de Chico Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece (GEP), a 28 de janeiro de 1983.

Na época do recebimento desta Carta, Artur já se revelava um jovem adulto, para surpresa de seus pais, escrevendo com desembaraço, expondo ideias com maturidade. Em tão pouco tempo havia crescido no Mais Além, como ocorre com Espíritos mais evoluídos.

A Segunda Carta, psicografada em 17 de fevereiro de 1984, trouxe um esclarecimento valioso, respondendo às “indagações do silêncio e da dor” de seu pai, acerca de sua grave e precoce enfermidade que tinha raízes numa atitude infeliz praticada em existência anterior. A doença foi o remédio amargo e providencial permitindo, agora, o gozo de plena saúde…

Uma referência à interessante estória da estrelinha não poderia faltar nessas notícias do Plano Espiritual, como veremos mais adiante, em comovente e explicativa página de sua mãe.

Eis as afetuosas cartas de Artur Francisco:


PRIMEIRA CARTA


1 Mamãe Terezinha, n você veio de tão longe e estou sempre ao seu lado, sempre perto.

2 Nossas canções se transformaram em lágrimas nos seus olhos.

3 A saudade é uma fonte na terra da ausência e também, de minha parte, quero ouvir de novo as suas cantigas de ninar..

4 Se eu pudesse teria ficado, mas a família deste lado da vida me chamava de volta.

5 O avô Belarmino Clarindo n me diz, enquanto escrevo, que vim aos seus braços apenas por alguns dias para marcar o sinal da saudade que é certeza de reencontro.

6 Mamãe Terezinha, não deixe o pai assim abatido como se encontra. Tudo vai seguindo mas nós todos, corações daqui e os daí, precisamos de sua fortaleza.

7 Vejo a tia querida em sua companhia n e lembro-me de nossos melhores momentos.

8 Eu não era seu filho de três anos e três meses. Sentia-me adulto, de malas prontas para o regresso; n entretanto, somente seu coração de mãe conseguia ver-me em meus estados de sede pela renovação.

9 Mãe querida, o corpo era uma fantasia em que me ocultava, mas a sua bondade me reconheceu. Sabe por quê? Recorde a nossa história da estrela n que liberou uma estrelinha em que ela se mirasse.

10 A estrelinha, porém, se transformou no pintinho louro e, quando as asas amarelas se desenvolveram, a fantasia não mais me coube, porque era a sua criança-estrelinha aquela em que você se via tal qual é. 11 Mãezinha Terezinha, o pintinho amarelo tomou a feição da estrela pequenina novamente, mas quem diz que conseguirei voltar ao azul do céu sem a estrela que me deu a vida?

12 Tia Norma sabe disso; sabe que me puseram sobre o peito a cruz da saudade, na qual penso que Deus espera agora que nós vivamos juntos, até o dia em que nos seja possível dormir um sono de esperanças novas e acordar-nos longe, no firmamento.

13 Não chore com tristeza nem com aflição. Às vezes, viajando nas correntes da vida terrestre, encontro o perfume de muitas flores. 14 As rosas falam de longe ao Mensageiro dos Céus e também imagino que continuo vivo porque recebo o aroma de suas preces e lembranças. Prossigo sob a condição de me nutrir em suas forças e isso me torna cativo e feliz.

15 Meu avô me afirma que Deus não nos criaria para separar-nos e quanto mais nos dói a separação aparente, mais juntos estaremos na união para sempre.

16 Mãezinha Terezinha, agradeço à tia Norma e trago-lhe flores — as flores que seu filho sempre quis lhe doar sem poder, porque as nossas flores são as de nossas próprias almas e ainda não tenho as suas riquezas de amor e ternura, transformadas nas bênçãos que recebo constantemente de seu carinho. Mas… estou crescendo e aprendendo a ser de Deus para ter os tesouros que anseio lhe dar. n

17 Que esta noite fique inesquecível para a estrela grande que brilha para mim, porque em mim estas horas de eternidade viverão para todos os momentos de minha vida.

18 Querida mãezinha, nunca pensei que o papel fosse tão rico. Tão rico que consegue captar os meus sentimentos em forma de leiras e oferecer-lhe aqui todo o coração no imenso carinho do seu filho pequenino que o seu amor transformou em companheiro adulto para pertencer-lhe, n hoje tanto quanto ontem e amanhã tanto quanto para sempre,


Artur Francisco Koller. n


NOTAS E IDENTIFICAÇÕES


1 — Mamãe Terezinha e papai Erny — Terezinha Machado Koller e Erny Koller, seus pais, residentes em Porto Alegre, RS, à rua Prof. Carvalho de Freitas, 1106, Bairro Glória.

2 — avô Belarmino Clarindo — Belarmino Clarindo Machado, avô materno, desencarnado em 1967.

3 — vejo a tia querida em sua companhia — Norma Machado Zeni, tia materna, presente à reunião.

4 — Eu não era seu filho de três anos e três meses. Sentia-me adulto, de malas prontas para o regresso; (…) o corpo era uma fantasia em que me ocultava — “Artur era um menino inteligentíssimo. Surpreendia-nos com certas coisas. Quando fez um ano, falava quase tudo declarado e, ao completar dois anos, falava quase como adulto. Começou a aprender a ler sem ninguém o ensinar; ele juntava as letras e dizia o que estava escrito. Se lhe escrevêssemos tudo sobre ele, o senhor ficaria admirado.” (Trecho de carta de D. Terezinha.)

5 — e também, de minha parte, quero ouvir de novo as suas cantigas de ninar… (…) Recorda a nossa história da estrela (…) o pintinho amarelo tomou a feição da estrela pequenina. — Esses tópicos são bem esclarecidos pela D. Terezinha, em carta enviada a nós, datada de 30/5/1986:

“(…) Meu filhinho Artur nasceu quando eu já estava com 38 anos e meu esposo 43. Meus outros filhos já estavam moços, três meninas com 17, 18 e 19 anos, e um menino com 12. Como o senhor pode ver, Artur era o centro de nossas atenções e de nosso carinho, era a luz de nossa casa. Nós o chamávamos de “Pintinho Amarelo” pois ele era bem loirinho. Quanto à história da estrelinha tudo aconteceu assim:

Dia 23.7.1982 ele amanheceu amarelo e indisposto. Conduzido ao pediatra, ele suspeitou de hepatite. Mas, com a piora progressiva do seu estado, fomos a uma Clínica Infantil, onde foram feitos vários exames. A seguir, o médico chamou meu marido em particular, e disse-lhe: “— Seu menino está com câncer no fígado e tem poucos dias de vida.”

Saímos dali e fomos a outro hospital infantil, onde Artur seria internado. Meu esposo nada me disse dos exames, nem da conversa particular com o médico. Após a internação, deixou-nos no hospital para buscar roupas em casa, para mim e nosso filho. Mas antes de sair, perguntou-me: “— Queres alguma coisa?” Eu respondi-lhe: “— Deixa papel e lápis ou caneta aqui no criado-mudo.”

Ele saiu e fiquei com meu Pintinho Amarelo no colo, cantando prá ele, pois era o de que mais gostava. Veja o senhor como somos influenciados pelo Plano Espiritual. Estava eu cantando, mas de repente parei e comecei a escrever um verso. Eu jamais em minha vida escrevi versos e nem tenho cultura para isso. Ei-lo:


ESTRELA DE BELÉM


  Lá no Céu tem uma estrela

  que se chama Belém

  Dentro dela mora o Anjo

  que te deu prá mim, meu bem.

  Há anjos tão lindos

  que não podes imaginar

  azul, verde e amarelo

  branco, rosa e lilás.

  Vá meu filho, meu anjinho

  vá com eles lá morar

  ficarei aqui na Terra

  tua falta a lamentar,

  mas eu sei que algum dia

  eu vou te encontrar.


“Depois que escrevei este verso disse ao meu filhinho: — Meu Pintinho, tu estás tão doentinho, o que tu tens? Tu vais morar com o papai do Céu e a mamãe do Céu?

Ele olhou-me e disse: — Sim, eu vou.

— Não, meu bem, e mãezinha como fica? — argumentei.

— Não tem perigo, o paizinho te cuida. — a resposta foi imediata.

— Quando tu fores morar com o papai do Céu e a mamãe do Céu, a mãezinha vai lá no Chico Xavier e tu promete escrever para a mamãe?

— Sim, eu te prometo

— Mas vamos fazer um segredinho: se me escreveres pelo Chico ou por qualquer outro médium eu vou acreditar se falares estas palavrinhas: estrela, estrelinha ou Estrela de Belém.”


Não contei nada a ninguém desse diálogo e ele também não, porque não mais saí de perto dele até a sua desencarnação. Quando estávamos sozinhos no quarto, eu perguntava a ele: “— Lembras do nosso segredinho?” — e ele respondia: “— Estrela, estrelinha ou Estrela de Belém.”

Quando a fraqueza tomou conta dele, não tendo mais forças para falar, eu perguntava em seu ouvidinho: “— Tu te lembras do nosso segredinho?” — e ele levantava o polegar positivamente.

Vinte dias após a desencarnação de meu filhinho, recebi a sua primeira mensagem que foi captada mediunicamente pela minha irmã Norma, onde ele fala em estrelinha. Eu logo vi que era do meu “Pintinho Amarelo”, mas não contei nada a ela sobre o nosso segredinho. E, um mês e meio após a partida de Artur, Norma recebeu outras notícias do Além, quando ela me disse por telefone: “— Terezinha, recebi outra mensagem de Artur, mas não vou te dar até irmos ao Chico Xavier.” Disse-me também que a tinha escondido na estante atrás dos livros.

Na reunião de Uberaba ela mostrou a primeira mensagem ao Chico, por ela recebida, ouvindo dele a seguinte orientação: “— Minha irmãzinha, dê à sua irmã também a outra mensagem que você tem em sua casa escondida atrás dos livros, na estante. A outra é tão verdadeira como esta. Continue a receber, minha irmãzinha, porque você está recebendo tesouros dos céus.”

A segunda mensagem recebida pela Norma também fala em estrela e estrelinha…”


6 — estou aprendendo a ser de Deus para ter os tesouros que anseio lhe dar. — Lembrando os graves prejuízos do amor possessivo à nossa evolução espiritual, esta frase encerra grande sabedoria e deve ser meditada profundamente por todos nós.

7 — estou crescendo (…) seu filho pequenino que o seu amor transformou em companheiro adulto para pertencer lhe — As crianças desencarnadas tendem a assumir a condição de adulto, que é a normal, exigindo para esse crescimento uma transformação plástica do perispírito (ou corpo espiritual), em maior ou menor tempo, dependendo do grau evolutivo do Espírito. Isto é, quanto maior o progresso moral e intelectual do Espírito, maior será o seu poder mental (plástico) sobre as células do próprio perispírito. (Ver Evolução em Dois Mundos, F.C. Xavier e W. Vieira, Segunda Parte, cap. 4  e Entre a Terra e o Céu, F. C. Xavier, caps. 9 e 11, ambos do Espírito de André Luiz, FEB.) Alguns casos semelhantes ao de Artur, em que crianças desencarnadas em tenra idade atestam, pela mediunidade de Chico Xavier, seu desenvolvimento no Mundo Maior, foram documentados em várias obras, entre elas: Reencontros, cap. 10; Estamos no Além, caps. 2, 10 e 18; Tempo e Amor, cap. 7 e 8; Caravana de Amor, cap. 3. Numa Terceira Carta, datada de 15/3/1985, Artur afirmou: “A Estrelinha do seu sonho agora é um rapaz tamanhão, mas sempre criança para a sua ternura.”

8 — Artur Francisco Koller — Em Porto Alegre, nasceu a 28/5/1979 e desencarnou a 23/8/1982. Segundo informações do médium Chico Xavier à sua progenitora, Artur foi escritor e poeta na encarnação anterior.


SEGUNDA CARTA


1 Querida mãezinha Terezinha e querido papai Erny, peço a Deus abençoar nos.

2 O vovô Belarmino e outros amigos me acompanham e me oferecem cobertura para que lhes dê as presentes notícias.

3 O tempo não se desenvolve inutilmente e tenho aprendido algo de novo a lhes contar que a maturidade está começando ou recomeçando dentro de mim.

4 A princípio, os sentimentos de criança recuperada, depois de algum tempo de doença e tratamento, estavam em meu ser e não conseguiria exprimir-me senão com a linguagem que me era própria.

5 As conversações e esperanças do papai Erny e os contos e belas figurações da mamãe Terezinha me formaram o mundo íntimo…

6 Agora, contudo, após receber muitas indagações do papai Erny, indagações do silêncio e da dor que lhe ficaram no espírito, empenhei-me a saber porque a moléstia de nosso conhecimento me alcançara tão cedo; subtraindo-me a possibilidade de continuar em nossa casa.

7 E o meu avô me conduziu a um Instituto de Reconhecimento, dedicado ao auxílio de nossas inquirições, acerca de nós mesmos n e, com auxílio de dois amigos espirituais do Sul, o Dr. Paulo Hecker n e o Dr. Pedro Rosa, n fui submetido aos exames necessários, no sentido de penetrar na causa do meu problema orgânico e, através de quadros vivos em aparelhos de que a nossa televisão é pálida imagem, pude ser conduzido a recessos no tempo que ignoro como esclarecer.

8 Em companhia do avô Clarindo e outros amigos, vime na condição de um homem ainda jovem a envenenar-se voluntariamente num capricho de afeição incompreendida pelo meu grupo familiar e, em seguida a muitas dificuldades no Plano Espiritual, observei-me reconduzido ao Plano Físico, onde renasci dos meus queridos pais de agora, mas carregando comigo o desequilíbrio celular que se manifestaria especialmente em meu campo orgânico no momento justo.

9 O avô Belarmino é de parecer que lhes diga tudo isso porque existem multidões de crianças portadoras de males irreversíveis em consequência de suicídio próximo, n em me referindo ao tempo que passou e não ao futuro. Quero dizer suicídio recente.

10 Aí está em poucas palavras para os pais queridos a explicação do câncer considerado prematuro e inexplicável no mundo físico, que me destruiu as forças, dia por dia.

11 Vejamos que a doença foi para mim algo semelhante a um exaustor de resultados infelizes, exaustor que me restituía a forma perfeita. Presentemente, busco novas lições para desenvolver-me mais depressa e conquistar o crescimento de ordem mental de que necessito.

12 Tenho muitas saudades do lar e dos irmãos queridos… A Lena, a mana, a Dinda Cristina, n o mano n e o amigo Mário n e tantos outros corações queridos que não posso enumerar neste noticiário rápido.

13 A tia Norma está presente e recebe o nosso abraço que é extensivo à vó Clotilde n e aos familiares outros. Um amigo e benfeitor de nome Cândido Boaventura n está em nossa companhia e pede-lhe perseverar na mediunidade que é fruto de muito esforço e muita persistência.

14 Queridos pais, espero não vejam aridez em meu pobre comunicado, apenas tentei responder às indagações ocultas do papai, que tem sofrido tanto…

15 Continuo a ser o mesmo filho carinhoso e agradecido de sempre e desejo me lembrem nesta condição. 16 Se falei do meu passado recente é que o meu avô julgou oportuno que eu tocasse nessa tecla de recordações que às vezes acordam ecos de sofrimentos; no entanto, esclarecem os pontos obscuros de nossa caminhada na Terra.

17 Mamãe Terezinha, envie lembranças a todos os nossos e porque não disponho de maior quota de tempo a fim de prosseguir rememorando casos e cousas, peço-lhes, a ambos, os pais queridos de minh’alma, receberem o agradecimento iluminado de alegria e esperança, com todo o coração do filho sempre reconhecido,


Artur Francisco Koller.


NOTAS E IDENTIFICAÇÕES


9 — doutor Paulo Hecker — (1888-1974) Advogado e grande orador, foi Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

10 — Dr. Pedro Rosa — Médico espírita convicto, foi Diretor do Hospital Espírita de Porto Alegre. Desencarnou a 18/10/1956, vitimado por um colapso cardíaco em pleno exercício de sua profissão, de que fizera um verdadeiro sacerdócio pela sua invulgar dedicação e competência.

11 — E o meu avô me conduziu a um instituto de reconhecimento (…) acerca de nós mesmos — Após cada desencarnação, geralmente, não assenhoreamos, em breve tempo, do arquivo de nossa memória, isto é, de nossas experiências em vidas anteriores. Aliás, o mais habitual é tomarmos consciência desses fatos pregressos, paulatinamente, no decorrer de anos, dependendo de nossa evolução espiritual, sempre com o auxílio de aplicações magnéticas (operações psíquicas) no cérebro perispiritual, efetuadas em Institutos especializados. (Ver Nosso Lar, Espírito de André Luiz, F.C. Xavier, cap. 21.)

12 — existem multidões de crianças portadoras de males irreversíveis em consequência de suicídio próximo (em vida anterior) — O suicídio, grave transgressão à Lei Natural ou Divina, provoca sérios traumas espirituais e perispirituais, sempre necessitando de tratamento prolongado, inclusive reencarnações regenerativas para completarem a terapêutica. “A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.” (Entre a Terra e o Céu, André Luiz, F.C. Xavier, FEB, cap. 33.) Esse tema é estudado, com profundidade, em várias outras obras da literatura espírita, tais como: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5, Itens 14 a 17 e O Livro dos Espíritos, q. 943 a 957, ambas de Allan Kardec; Memórias de um Suicida, médium Yvonne A. Pereira, FEB; Religião dos Espíritos, Emmanuel, F.C. Xavier, FEB, cap. 48.

13 — Lena, mana e Dinda Cristina — Sílvia Helena Koller Hutz, Silvana Koller Cabral e Ana Cristina Koller David, irmãs.

14 — mano — Carlos Alberto Koller David, irmão.

15 — amigo Mário — Cunhado. Na época da desencarnação de Artur, era noivo de Silvana.

16 — vó Clotilde — Clotilde Machado, avó materna.

17 — benfeitor Cândido Boaventura — Cândido Boaventura de Almeida Prado (1905-1959) foi dedicado farmacêutico em São Paulo, SP. Solteiro, mas após a viuvez de sua irmã Francisca, que lutava com grandes dificuldades, tornou-se o “pai” de 12 sobrinhos.


Hércio Arantes


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