O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vinha de luz — Emmanuel


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Queixas

“Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados.” — (TIAGO, 5.9)


1 A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

2 Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

3 A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.

4 A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

5 O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo: “Queixar por quê? Não será a esfera de luta o campo de aprendizado? Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? Não é o mal que requisita o concurso do bem?”

6 A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem intencionadas da execução do dever justo.

7 Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.

8 Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.

9 A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.


Emmanuel



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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