O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Venceram — Familiares diversos


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Wady Abrahão Filho

São Paulo (SP), 16 de fevereiro de 1956 — São Paulo (SP), 06 de julho de 1973

Estudante, 17 anos, filho de Wady Abrahão e Jandira do Amaral Abrahão.


DEPOIMENTO


Após nove anos da partida do Wadyzinho, com as numerosas cartas mediúnicas do filho, através de Francisco Cândido Xavier, com sua integração em tarefas de socorro e esclarecimento, enfim, com toda essa nova vivência que se reestruturou sobre o sofrimento, a compreensão e a esperança, perguntamos a D. Jandira, a respeito de como se encontra ela situada ante a vida.

Eis a resposta:

“No início foi tudo muito difícil, mas com a graça de Deus, depois das mensagens de meu filho e também de outros jovens maravilhosos, hoje me sinto feliz, apesar da saudade.

Visito regularmente instituições beneficentes, não falto aos meus compromissos no Centro Espírita Perseverança, procuro ajudar os que necessitam mais do que eu e, sobretudo, às mães que se me dirigem, em busca de consolo e alento, mostro-lhes o quanto Deus me ajudou e o quanto elas podem ser ajudadas, se compreenderem que nossos filhos desencarnados continuam conosco.”


PRIMEIRA MENSAGEM


1 Querida mãezinha, meu querido pai, festa de aniversário, mesmo fora do dia exato, mas dentro do mês, exige do aniversariante mais efusivo agradecimento. n É por isso que rogo a Deus os enriqueça de luz e alegria, saúde e paz.

2 Estamos à frente de generosa assembleia. Maioria de mães e pais tomados de saudade e compreensão.

3 Eles perdoam ao Wadyzinho, se me utilizo do lápis para comentar as nossas alegrias do 16 de fevereiro corrente e amigos trouxeram flores que deponho no coração da mãezinha, com a gratidão que me cresce na alma.

4 Pai querido, você pensa em maioridade de seu filho, mas o problema, sobretudo, é de maturidade em Jesus. Agradeço-lhes a formação que me deram em casa, a devoção com que me conduziram ao gosto de orar e aquela persistência com que me falava de Deus, para que pudesse de minha parte amar a Jesus que nos ama tanto.

5 Mãezinha, se fosse falar de mim, explico-lhe que nunca estive tão bem, quanto agora, em matéria de mais trabalho. Realmente a noite é de festa porque o Henrique nos trouxe a presença da portadora daquela rosa de julho, nossa querida irmã Augustinha n que o trouxe à Terra com o eterno carinho das mães que se fazem mensageiras de Deus, guardando-nos o lar e a vida para Deus.

6 Pois é, meu pai. O Henrique para seu filho agora é semelhante ao Cláudio, o amigão inesquecível. n Companheiro de serviço e ideal, de fé e realização.

7 E não somente esse acontecimento nos alegra e muito. Temos também o nosso editor e amigo, o mesmo companheiro do “Jovens no Além”, como também do “Somos Seis” e sempre mais de seis, a nos enfileirarmos agora por verdadeira escola de aprendizes do Evangelho. Nosso amigo Rolando n e os companheiros nos recebam o reconhecimento.

8 E agora, a família. Desejo rogar de nosso Wilson paciência e coragem. Afinal, tudo se processou em nossa casa com toda a assistência dos Mensageiros de Jesus.

9 A criança não conseguia afirmar-se para a reencarnação, por enquanto, em vista de compromissos espirituais que por agora não podemos revisar, mas a saúde de nossa querida Axima não sofreu qualquer comprometimento. Nada nos faltou quanto a providências cabíveis e temos uma grande família a tratar e a proteger. Nada de desânimo ou tristeza. n

10 Peço à nossa irmã Maria Helena, em nome da tia Clotilde, n a ela que atualmente está mais familiarizada com a Medicina, para zelar pela recuperação mais intensiva das forças do mano Wilson.

11 E, gostei de ver o meu coroa iluminado de amor ao trabalho, assumindo providências e abraçando mais trabalho, principalmente, perante os nossos amigos de Sumaré, n porque meu pai diante de nós se engrandece com os janeiros e fevereiros que vão passando.

12 Quem disse que os mais velhos no tempo da contabilidade terrestre se tornam quadrados com as horas que avançam, enganam-se totalmente. Meu pai cada dia volta a ser mais jovem e é justamente isso que Wilson e eu precisamos reconhecer.

13 Quando me chamam a mais serviço espiritual, notadamente em São Paulo, em Sumaré e em nossa querida outra cidade, a de Santo André, onde me matricularam numa oficina de trabalho que me proporciona grande satisfação, n penso na trabalheira de meu pai a fazer mais trabalho para que outros se façam mais felizes e fico envergonhado de pensar em descanso.

14 Mãezinha, peça ao nosso Wilson aquela alegria que ele sempre estocava em tanta quantidade no coração amigo para nos dar. E sigamos em frente.

15 Os meninos necessitados de proteção e de amor são igualmente nossos. Aí na Terra, muitas vezes, pensei que, se fosse da permissão de Deus, queria ser um companheiro do Padre Zezinho n para ter comigo muitas crianças, especialmente aquelas que sofrem rejeição.

16 Papai, perdoe-me se digo isso, porque eu sei que você me esperava na indústria. Entretanto, sei que a sua grandeza de coração me perdoará se eu disser que aprendi com o senhor e com minha mãe a indústria de Deus — ou melhor — a indústria da caridade.

17 Vi muitas vezes o senhor reunindo os fios de lágrimas dos pais e das mães de família que pediam trabalho, tecendo com esses fios o pano da felicidade em que se agasalhavam no calor bendito das necessidades atendidas. Papai, muito obrigado por tudo e muito obrigado por não ter ido mais passar a noite naquelas pedras frias, julgando que o seu filho estivesse ali. n

18 Tanto tenho a agradecer que lhes ofereço o meu coração inteiro com a promessa de continuar trabalhando sempre mais feliz com os pais e com os irmãos que Deus me concedeu, e falo assim porque Wilson não é só o marido de nossa querida Axima e, sim, meu irmão de verdade.

19 Agora, a noite avança, mas antes de terminar quero dizer à nossa irmã Sebastiana que a Jhuly n está muito bem, sem que esse “muito bem” seja liberação da saudade que é uma flor de oração orvalhada de lágrimas, tanto aí, quanto aqui.

20 Com a fé em Deus, venceremos. Abraços para Wilson e para Axima. Meu avô Abrahão n e minha tia Clotilde, aqui comigo, deixam-lhes muito agradecimento e muito carinho e eu entrego à mãezinha e ao paizinho, hoje como sempre, o coração pobre do filho Wadyzinho, pobre pelo meu imenso anseio de trabalhar, mas muito rico de Jesus, porque Deus me colocou na Terra ante os melhores e mais queridos pais que eu poderia encontrar no mundo.

21 Termino, agradecendo ainda à nossa irmã Guiomar n pelo bem que nos faz e nos deseja, pedindo ao nosso Wilson para não se afastar daquela bendita seara de Perseverança no Amor de Jesus-Cristo.

22 Recebam, queridos pais, todo o amor e toda a gratidão do filho que os acompanha sempre com alma e coração.


Wadyzinho

04 de fevereiro de 1977.   


SEGUNDA MENSAGEM


1 Querida mãezinha e querido papai, peço-lhes a bênção de todos os dias.

2 Aniversários entre dois mundos. Natalícios de flores e lágrimas. Aniversário da mãezinha e tempo inesquecível para mim. n

3 Estou reconhecido e peço a Jesus que os recompense.

4 Não posso escrever uma longa carta, porque as tarefas da nossa Comunidade Unida a Cristo, por aqui, se ampliaram muito. Entretanto, pais queridos, em cada oportunidade de trabalho em que nos vemos, a lembrança de ambos, no amor que nos conserva permanentemente unidos, está sempre viva em mim. É preciso trabalhar e servir com Jesus, tal qual me ensinaram.

5 Agradeço à nossa irmã Guiomar o carinho que dispensa constantemente à nossa casa. Espero que o nosso Wilson continue procurando maior aproximação com luz do serviço espiritual e esse desejo é, também, o da tia Clotilde que o abençoa e ampara sempre.

6 Temos zelado quanto possível pela tranquilidade do nosso querido Wilsinho n e pedimos à nossa querida Axima tratar-se quanto à saúde. 7 O corpo físico é semelhante ao arado que Deus nos empresta de modo a trabalharmos com segurança no solo da vida humana. Qualquer ferrugem ou estrago que apareçam, precisam de corrigenda para conservarmos em nossas mãos o precioso instrumento, tanto quanto possível.

8 Queridos pais, trago-lhes as flores de meus votos de paz e saúde, alegria e encorajamento. Mãezinha, seu filho está sempre consigo no coração. Querido pai, estamos igualmente juntos nas atividades de sempre.

9 Transformo os meus agradecimentos destes primeiros dias de julho corrente, em preces de gratidão e felicidade por todas as bênçãos com que me acompanham nas jornadas novas em que me ensinaram a procurar por Jesus.

10 Querida mãezinha e meu pai, recebam com a nossa Axima, com o nosso Wilson e com o nosso Wilsinho, o carinho e a gratidão no abraço de muitas saudades e de muitas esperanças do filho sempre e cada vez mais reconhecido.


Wadyzinho

08 de Julho de 1978.   


TERCEIRA MENSAGEM


1 Querido papai e querida mãezinha Jandira, rogo abençoem o filho que vive sempre, cada vez mais identificado com a nossa casa de paz e amor.

2 As flores do aniversário me comovem! Recebi em pensamento quanto me ofertam e noto que todas as nossas rosas desta noite estão orvalhadas de lágrimas.

3 Mãe, confie em Deus. Papai, não desanime. A Terra é um campo de trabalho que atravessamos com várias diferenças de tempo na viagem, através dos caminhos que ela mesma nos descerra. Estão comigo, além de meu avô, a vovó Luzia e a vovó Maria José, confirmando-me as palavras. n

4 Sinceramente, queria escrever-lhes mais frequentemente, entretanto, à medida que nos comunicamos com os entes amados do mundo, amplia-se-nos a esfera de ação, com múltiplos serviços a nos exigirem presença e subordinação.

5 Não tenho estado ausente dos assuntos de nossa casa e se não me aprofundo neles é unicamente para dizer que lhes compartilho das inquietações.

6 Nosso Wilson é aquele amigão que conhecemos e guardo para mim a certeza de que ele não se afastou de nós. O homem, por vezes, encontra fases de luta, nas quais se vê compelido a pensar e sei que o nosso Wilson está meditando para voltar às atividades espirituais com mais firmeza.

7 Noto a nossa Axima um tanto triste, mas rogo à irmãzinha confiança e otimismo. O nosso Wadyzinho, n novamente em seus braços, está consolidando a própria existência. E as dificuldades passarão.

8 Aqui se encontra a nossa irmã Guiomar com alguns dos corações queridos do nosso “Perseverança” e persistiremos com o nosso Wilson para que ele retome o arado das bênçãos espirituais. Sabemos que ele está prensado no campo dos negócios, mas a tia Clotilde auxiliará o querido irmão para a volta.

9 Queridos pais, peço para que estejam felizes. Nada de novo aconteceu que possa dilacerar-lhes a fé e com a fé venceremos todos os obstáculos.

10 Não perco de vista os nossos amigos da nossa Comunidade Unida a Cristo e aguardando a bênção do trabalho para nós todos, aí e aqui, neste Lado Diferente da Vida, espero vencermos todos os óbices a fim de servir ao próximo com pelo menos algumas migalhas do Infinito Amor com que o Cristo nos serve em todos os nossos dias.

11 Papai, peço-lhe para que se reanime. O senhor não pode render-se à solidão e à tristeza francamente impróprias ao serviço que abraçamos.

12 Agradeço todas as bênçãos que o senhor e minha querida mamãe distribuíram em meu nome. Muito feliz com a nossa festa transformada em alegria para os nossos irmãos necessitados, rogo a Deus os recompense.

13 Para Wilson, Axima e Wadyzinho o abraço em que os três se acomodem por dentro de meu coração e para os paizinhos abençoados que sempre me enriquecem de profundas alegrias, fica palpitando nestas páginas o coração do filho sempre e cada vez mais reconhecido.

14 Sempre o filho que lhes deve o mundo das bênçãos, nas bênçãos que me iluminam os passos na direção de Jesus.


Wadyzinho

16 de fevereiro de 1979.   


QUARTA MENSAGEM


1 Queridos pais, peço-lhes me iluminem com a bênção de sempre.

2 Mãezinha, passamos o aniversário de julho com a preocupação de recuperar-lhe as forças orgânicas e, por isso, a nossa palavra de agosto é como se fosse dita no mês passado. n

3 Fico feliz ao vê-la mais forte, com meu pai sempre firme no trabalho e na fé em melhores dias. Rogo-lhes serenidade perante as lutas que, por vezes, desabam na viagem da experiência humana.

4 Continuo na certeza de que o Cristo de Deus é o nosso companheiro de todos os instantes. Em qualquer crise ou dificuldade, lembre-se de que trazemos esse Amigo Divino e Eterno por dentro de nós. Prossigo, graças a Deus, ampliando o trabalho que me foi confiado.

5 Os setores agora são muitos, mas não me esqueço de nossa área afetiva e tenho procurado auxiliar a nossa querida Axima no desenvolvimento do Wadyzinho. O sobrinho se esforça para consolidar posição e nós estamos diante do gramado a torcer por ele, a fim de que a vitória da saúde o habilite a estar mais seguro na vida que recomeça.

6 Nosso estimado Wilson é aquele pai amoroso e amigo e me sinto contente ao ver os irmãos queridos, cumprindo a missão do lar com a fé em Deus orientando a família.

7 Mãezinha Jandira, espero que o seu tratamento de saúde prossiga sem alteração, tanto quanto rogo ao papai para que não despreze o concurso da Medicina. O corpo é um barco e a Terra é um grande mar. Temos que atravessar as águas da experiência, sem permitir que elas nos inundem a embarcação, a ponto de afundá-la fora de lugar e fora de tempo.

8 Peço não se incomodarem com manifestações nossas em outros campos de atividades espirituais. n De fato, a pesquisa e o tentame são nossos, buscando sempre abrir novos caminhos de intercâmbio para o bem, mas consideramos que é tão difícil fazer isso, como não é fácil abrir uma vereda em mata ainda inexplorada e de acesso difícil.

9 Continuemos fazendo o melhor que pudermos na caridade, sem esquecer as diretrizes que nos são traçadas no Centro Perseverança. Bússola não falta. Luz não se apaga. Caminhos se mostram abertos. Facilidades nos acompanham. Sendo assim, a solução do problema está sempre em nós mesmos.

10 Perseverar é escolha nossa e espero que prossigamos persistindo na direção do bem aos outros, a reverter-se invariavelmente em benefício a nós mesmos.

11 Papai, peço seja comunicado aos companheiros de Sumaré que estamos agindo e que a obra terá condições para se ampliar como é preciso. Aquela gente boa é uma equipe de trabalhadores valorosos e agradeço as suas atenções de amigo para com os nossos irmãos de trabalho e de ideal. É preciso construir e construir sempre para benefício de todos. n

12 Mãezinha, o nosso irmão Benedito Schmidt n está presente e se mostra agradecido pelas lembranças e preces que lhe são dirigidas.

13 A querida tia Clotilde e o vovô Abrahão aqui se encontram conosco e deixam-lhes saudações afetuosas. E eu, na gratidão de sempre, peço ao querido papai e à querida mãezinha abraçarem por mim o nosso caro Wilson, a nossa querida Axima e os queridos sobrinhos.

14 Desejando-lhes muita fortaleza e paz, beija-lhes as mãos queridas o filho que continua trabalhando, a fim de ser melhor para faze-los mais felizes.

15 Sempre o filho muito grato.


Wadyzinho

14 de agosto de 1980.   


QUINTA MENSAGEM


1 Querido papai e querida mãezinha Jandira, envolvendo-me nas bênçãos com as quais me recordam, volto ao nosso ritual de alegria e de saudade, a fim de agradecermos a Deus todas as concessões que temos recebido.

2 Mãezinha Jandira, o tempo atravessa o campo de nossas vidas, com asas invisíveis, deixando-nos entrever a transitoriedade de tudo o que nos cerca no mundo.

3 Lembro-me de duas situações distintas: a de nossa felicidade em família com o seu natalício, emoldurada no calor de nossa união em casa, e aquele frio de julho, quando tive de separar-me dos pais queridos por imposição da grande mudança.

4 Lembrar-se-ão comigo de que estávamos numa bela campanha de inverno, coletando cobertores e roupas para a nossa distribuição, quando fui obrigado a entregar todos os meus projetos a Deus, legando-lhes os nossos serviços. n

5 Festa e amargura, risos e lágrimas, preces de louvor e súplicas de socorro, em dois dias se misturavam e eu, no centro de tudo aquilo, mais me capacitava de que a nossa confiança em Jesus valia, naquelas horas, mais do que todos os recursos que fôssemos capazes de mobilizar para um imaginário retorno à normalidade.

6 Hoje, em companhia da irmã em Jesus, Maria Albertina, n já consegui bom começo de nossas comemorações. Por nós mesmos, não registramos os sopros frios da noite, mas sentimos o vento gelado atravessando as paredes estragadas de tantos pousos de amor e penúria, rogando a Jesus aqueça os doentes e as crianças, as mães sofredoras e os desabrigados que visitamos, sem encontrá-los na companhia de alguém que os assista e os ame, a fim de suportarem com mais coragem o caminho que lhes foi indicado a percorrer.

7 Pais queridos, perdoem-me, se alinho recordações em telas de enternecer nesta noite, mas não seria possível falar da tristeza absoluta quando a mamãe Jandira atravessa mais um natalício feliz e nem efetuar explosões de alegria, quando a lembrança de nossa despedida aparente ainda nos dói tanto aos corações.

8 Reportamo-nos, assim, à felicidade que o Divino Amigo nos ensinou a procurar — a felicidade de fazer a possível felicidade para os outros.

9 Querido papai, o vovô Abrahão está em nossa companhia e nós ambos lhe pedimos confiança no amanhã. Não existe retrocesso na indústria da caridade e se vemos máquinas paradas por alguns dias e companheiros suspirando por serviço, em nossos corações a fábrica da bondade não pode e nem deve parar. n

10 Estamos satisfeitos em lhe observando as reações construtivas, ante os quadros atuais dos encargos que são nossos e esperamos que o seu ânimo de lutador não esmoreça, já que a mãezinha Jandira não se imobiliza à distância das tarefas espirituais e orgulho-me de vê-la sempre fiel aos compromissos assumidos para com as obras de paz e amor ao próximo, sustentadas pela fé viva de nossa irmã Guiomar. n

11 O nosso Wilson, pouco a pouco, retornará ao trabalho espiritual e a nossa Axima continua sob o amparo de muitos benfeitores. Vemos que o violão n por ela dedicado à exaltação do Evangelho de Jesus foi substituído por meus pequenos e queridos sobrinhos e estimo vê-la sempre mais consagrada aos seus encargos de esposa e mãe.

12 Papai querido e querida mamãe, as dificuldades e os sofrimentos do mundo são testes que avaliam a nossa fé em Deus e, com Deus, venceremos todos os obstáculos da estrada, convertendo-os em abençoadas lições.

13 Muito grato pela oportunidade que me proporcionaram para que lhes mostre quão feliz me sinto em continuar sendo para a nossa querida família, o filho e o irmão, o amigo e o servidor sempre reconhecido.

14 Com um beijo aos irmãos e sobrinhos queridos, entrega-lhes, como sempre, o coração repleto de esperança e gratidão o filho que prossegue pedindo a Jesus nos faça sempre confiantes e felizes em seu Infinito Amor.


Wadyzinho

04 de Julho de 1981.    



1 — A mensagem foi recebida dias antes de seu aniversário de nascimento, comemorado a 16 de fevereiro.

2 —  Tocante fato narrado com detalhes no livro Somos Seis, Edição GEEM, página 197.

3 — Henrique Grégoris, jovem desencarnado em Goiânia-GO, filho de D. Augustinha, Augusta Soares Grégoris, protagonista do fato descrito no livro Somos Seis e lembrado nesta mensagem pelo Wady. Cláudio Marcelino da Silva é o inseparável amigo do Wadyzinho, colega de escola.

4 —  Rolando Mário Ramacciotti, editor do GEEM, que viria a desencarnar em dezembro de 1979.

5 — Wady refere-se ao falecimento da filha de Axima e Wilson. Sara Abrahão Oliveira, ocorrida 48 horas após o nascimento, em agosto de 1976.

6 — Maria Helena Oliveira e Clotilde Eugênia Briguente Oliveira, irmã e genitora do cunhado Wilson. D. Clotilde faleceu em 1973 e Maria Helena, quando da recepção da mensagem, estudava Psicologia, daí a observação do Wady: “… a ela que atualmente está mais familiarizada com a Medicina”.

7 — Cidade paulista onde o Sr. Wady Abrahão mantém atividade empresarial.

8 — Em Santo André, SP, foi fundado um grupo de jovens com o nome do Wady.

9 — Padre José Luiz, amigo do Wadyzinho, muito dedicado à causa da infância e adolescência.

10 — Alusão às noites em que o pai permanecia a seu lado no cemitério. Veja-se a propósito o livro Jovens no Além.

11 — Jhuly Alessandra Arana, jovem desencarnada em 1975. Sebastiana Arana, sua genitora.

12 — Jorge Abrahão, desencarnado em 1945.

13 — Guiomar de Oliveira Albanese, dirigente espírita e amiga da família.

14 — Referência a 5 de julho, aniversário da mãezinha e a 6 de julho, data de sua desencarnação.

15 — Wady propositadamente troca o nome do sobrinho, chamando-o por Wilsinho e não Wadyzinho, para homenagear o cunhado.

16 — Vovô Abrahão, já de nosso conhecimento e as avós Luzia Livignali do Amaral e Maria José Salgado Abrahão que se acham na Vida Maior, respectivamente, desde 1979 e 1945.

17 — Wady Abrahão Oliveira, sobrinho, filho de Axima.

18 — Habitualmente D. Jandira vai a Uberaba no início de julho, época que corresponde ao aniversário de desencarnação do filho e ao seu próprio natalício. Dessa vez, impedida por enfermidade que a manteve internada durante parte do mês de julho, a genitora do Wady somente pôde estar com Chico Xavier em agosto, daí a observação do filho.

19 — É muito comum chegarem até D. Jandira informações de que o Wady se comunicou nesse ou naquele centro, através de outros médiuns.

20 — Grupo Espírita Wady Abrahão Filho, da cidade de Sumaré, SP.

21 —  Jovem falecido em acidente aéreo ocorrido no ano de 1973, próximo do Aeroporto de Orly, Paris.

22 — A campanha de agasalho que Wady coordenava teria o seu clímax no dia 7 de julho, com a distribuição das roupas e cobertores arrecadados; na véspera, o jovem foi chamado para o Plano Espiritual.

23 — Jovem desencarnada cujo nome serve de denominação a entidade beneficente de São Paulo.

24 — Menção a transitórias dificuldades por que passava a indústria do pai, em Sumaré.

25 — D. Jandira desde a desencarnação do filho passou a ter incansável atividade, consolando mães aflitas e socorrendo famílias carentes.

26 — Antes do nascimento dos filhos, quando os afazeres domésticos permitiam, Axima dedilhava ao violão cânticos de louvor a Jesus e de homenagem ao irmão.


Caio Ramacciotti


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