O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Segue-me — Emmanuel


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Questões do cotidiano

“… E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal…” — JESUS (Mateus, 6.13)


1 Se fomos injustamente desconsiderados por alguém não será mais razoável deixar esse alguém com a revisão do gesto irrefletido, ao invés de formularmos exigências nas quais viremos, talvez, unicamente a perder a própria tranquilidade?

2 Se fomos ofendidos por que não nos colocarmos, por suposição, no lugar daquele que nos fere, a fim de enumerar as nossas vantagens e observar, com silencioso respeito, os prejuízos que lhe dilapidam a existência?

3 Se incompreendidos não será mais aconselhável empregar o tempo trabalhando na execução dos deveres que esposamos, ao invés de fazer barulho para descerrar prematuramente a visão dos outros, ás vezes com agravo de nossos problemas?

4 Se criticados, em razão de erros nos quais tenhamos incorrido, por que não nos resignarmos às próprias deficiências retomando o caminho reto, sem reações e provocações que somente dificultariam a nossa caminhada para a frente?

5 Se abatidos na provação ou na enfermidade por que insurgir-nos contra as circunstâncias temporariamente menos felizes a que nos encadeamos, desprezando as oportunidades de elevação em nosso próprio favor?


6 Em quaisquer lances difíceis do cotidiano adotemos serenidade e tolerância, as duas forças básicas da paciência, porquanto se não prescindimos da fé raciocinada para não cairmos na cegueira do fanatismo, precisamos da paciência, meditação e autoanálise a fim de que não venhamos a tombar nos desvarios da inquietação.


Emmanuel



(Reformador, julho de 1969, p. 148)


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