O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Saudação do Natal — Autores diversos


18


Tentações

1 O êxito dos falsos profetas, em nossa vida, surge na proporção de falsidade que ainda abrigamos em nosso próprio Espírito.


2 O ouro tenta o homem mas não move o interesse do corvo. Os detritos atraem o corvo mas apenas provocam a repugnância do homem.


3 Somos tentados invariavelmente de acordo com a nossa própria natureza.


4 A perturbação não lançaria raízes no solo de nossa alma, se aí não encontrasse terreno adequado.


5 Não nos libertaremos, assim, das forças enganadoras que nos cercam, sem a nossa própria libertação dos interesses inferiores.


6 O ouvido que oferece asilo à calúnia, é cultor da maledicência.


7 A boca que se detém na resposta ao insulto, naturalmente estima a produção verbal de crueldade e sarcasmo.


8 Quem muito se especializa na contemplação do charco, traz o pântano dentro de si.


9 Quem se consagra sistematicamente à fuga do próprio dever, aceita a comunhão com criaturas indisciplinadas como se convivesse com mártires e heróis.


10 Quem apenas possui visão para a crítica, encontra prazer com os censores inveterados e com os incuráveis pessimistas que somente identificam a treva ao redor dos próprios passos.


11 Tenhamos cautela em nós mesmos, a fim de que a nossa defensiva contra a mentira e contra a ilusão funcione, eficiente.


12 Não seríamos procurados pelos adversários da Luz se não cultivássemos a sombra.


13 Jamais ouviríamos o apelo às nossas vaidades se não vivêssemos reclamando o envenenado licor da lisonja ao nosso próprio “eu” enfermiço.


14 Procuremos as situações e os acontecimentos, as criaturas e as cousas pelo bem que possam produzir, nunca pelo estímulo ao nosso personalismo desregrado, e os problemas da tentação degradante estarão resolvidos em nossa marcha.


15 “A árvore é conhecida pelos frutos” ensina o Senhor, ( † ) e seremos queridos e admirados pelos Espíritos que nos rodeiam através de nossos próprios pensamentos e através de nossas próprias obras.


16 Sejamos fiéis ao Senhor, na prática do amor puro, em qualquer confissão religiosa a que nos afeiçoemos e as forças infiéis à verdade não encontrarão base em nossa vida, de vez que a Vontade Divina, e não o nosso capricho, será então a luz santificadora de nossos próprios corações.


Emmanuel



Essa mensagem, diferindo apenas nas palavras marcadas do indicador 15, foi publicada em dezembro de 1953 pela FEB no Reformador, página 279 e é também a 218ª lição do 1º volume do  livro “O Evangelho por Emmanuel.”


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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