1 Nunca te afirmes imprestável.
2 Num aldeamento de colonização, surgiu um químico dedicado à fabricação de remédios pesquisando as qualidade de certo arbusto que existia unicamente em cavernas.
3 Detendo informes de antigos habitantes da região, muniu-se de lâmpada elétrica, vela e fósforos para descer aos escaninhos de grande furna.
4 O homem começou a distanciar-se da luz do sol e porque a sombra se condensasse, acendeu a lâmpada desdobrando uma corda que, na volta, lhe orientasse o caminho.
5 A breves instantes, porém, as pilhas se esgotaram. Recorreu aos fósforos e inflamou a vela, entretanto, a vela se derreteu e os fósforos foram gastos inteiramente, sem que ele atingisse o que desejava.
6 Dispunha-se ao regresso, quando viu em pequeno recôncavo do espaço estreito e escuro o brilho intermitente de um pirilampo.
7 Aproximou-se curioso e, à frente dessa luz, achou a planta que buscava, com enorme proveito na tarefa a que se propunha.
8 Anotemos a conclusão.
Quem não pode ser a luz solar, terá possivelmente o clarão da lâmpada. Quem não consegue ser a lâmpada terá consigo o valor de uma vela acesa ou de um fósforo chamejante. E quem não disponha de meios a fim de substituir a vela ou o fósforo, trará sem dúvida, o brilho de um pirilampo.
Emmanuel