O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Queda e ascensão da casa dos benefícios — Bezerra de Menezes — 2ª Parte


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O Grupo Espírita Regeneração e os seus compromissos

De mensagem recebida em 20.05.1950


1 Numa só palavra temos o convite do céu e o desafio da Terra, porque o Plano Superior nos oferece a divina oportunidade de serviço que nos reintegrará no posto de luta que nos conduzirá à verdadeira elevação.


2 No santuário de nossas orações e trabalhos santificantes se congrega extensa família — a família que integramos perante o Senhor —, reunindo em suas fileiras antigos eclesiásticos, freiras, magos, usurários do ouro e da cultura, intelectuais transviados do bem, inteligências decaídas e devedores numerosos que ainda se incorporarão à nossa caravana de renovação e serviço, procurando, pelos testemunhos da bondade e fé, o nosso caminho de acesso à Divina Claridade.


3 Rogamos Aquele que nos rege os destinos, que os amados irmãos de nossa comunidade prossigam com o Evangelho, movimentando o coração, os braços e a inteligência a serviço de Jesus, na sagrada perseverança dentro da qual devemos servi-lo até o fim.


De mensagem recebida em 6.02.1951


4 Um grupo espírita-cristão é uma orquestra do Evangelho, em cuja formação e manifestação cada componente é um instrumento necessário à harmonia ideal.

5 Nosso trabalho, porém, se dirige muito mais para a esfera invisível, onde a caridade regeneradora desempenha realmente o papel de missionário cuja mão esquerda ignora o que concede a direita, segundo a orientação do nosso Mentor Divino.

6 Coesão, meus amigos, é o segredo do nosso êxito; na direção do futuro.


De mensagem recebida em 20.05.1950


7 Grupos e individualidades no mundo possuem, na transitoriedade do tempo concedido ao homem, funções especializadas.

8 Cada trabalhador do Evangelho e cada instituição que a ele se reúne apresenta objetivos, até certo ponto, inalteráveis. 9 Há quem ensine, quem conduza, quem console, quem desperte, quem doutrine, quem interprete a revelação e quem a estenda através do mecanismo verbalístico.

10 Nesse concerto de atividades múltiplas da Doutrina que nos irmana em Cristo, o nosso ministério é o do reajuste, da reestruturação e do serviço regenerador. Somos, em suma, um templo de pronto-socorro espiritual a quantos se encontram sob o guante das paixões criminosas ou se observam esmagados ao peso de desequilíbrios deploráveis. 11 Somos aqueles doadores de amor que salve e recomponha, e, assim como acontece com os doadores de sangue na experiência comum da Terra, não podemos falir em nossa missão de amparo eficiente aos companheiros que sucumbiram debaixo da tempestade, nos caminhos cruzados da dor e da perturbação nos dois Planos.


De mensagem recebida em 4.03.1951


12 Há centros espíritas para os mais variados misteres da Doutrina de Luz que nos congrega. Aqui propaga-se o conhecimento elevado, ali cogita-se da beneficência visível, além observamos o apostolado da educação pela tribuna, ou pelo livro, acolá anotamos a experimentação fenomênica.

13 Há instituições, todavia, que devem desempenhar a função do hospital de emergência para os aleijados morais e para os mutilados da alma, que atravessam indefiníveis sombras no desespero e no sofrimento.


De mensagem recebida em 4.03.1951


14 Entre os homens cristalizados na experiência comum da carne, a nossa tarefa não tem o destaque que seria de desejar. Realmente somos, para a nossa felicidade, obreiros anônimos do imenso edifício do progresso geral, entretanto, não podemos olvidar que, nos dons do silêncio, a nossa obra assistencial aos desencarnados sofredores se agiganta continuamente, compelindo-nos à fervorosa dedicação aos princípios esposados.


15 Lembrai-vos de que sois o intérprete do Consolador prometido, e que assim sendo deveis exemplificar o amai-vos uns aos outros, em perdoando, servindo e trabalhando sempre para que na Terra possa se instalar o reino do Senhor.


Bezerra de Menezes


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