O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Pão nosso — Emmanuel


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Ouçam-nos

“Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” — (LUCAS, 16.29)


1 A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum.

2 Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais.

3 Há precisamente um século, n estabeleceu-se intercâmbio mais intenso entre os dois Planos, na grande movimentação do Cristianismo redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. 4 Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação.

5 Isso, porém, não passa de contrassenso.

6 Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres?

7 O impulso animal tem limites.

8 Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do capricho pessoal.

9 O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. 10 O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.


Emmanuel



[1] [Essa lição foi psicografada em 1950, um século depois das primeiras manifestações que deram origem ao Espiritismo moderno. Vide: Espiritismo retrospectivo.]



Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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