O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Luz bendita — Emmanuel — Depoimentos diversos


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Ely Brasiliense

Academia Goiana de Letras, Ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Membro da Academia Maçônica de Letras do Rio de Janeiro. Tem publicado dez livros.


“Tenho profunda admiração pelo trabalho de Chico Xavier, e dedico-lhe o maior respeito. Beijar-lhe-ia a mão, se tal gesto não representasse a hipocrisia e o exibicionismo de todos os tempos. Admiro-lhe a coragem, a persistência e a dignidade com que vem desempenhando essa sublime tarefa que lhe foi confiada na Terra. Não é fácil. Sabemos que muita gente tenta, com os acenos da grande imprensa, ofuscar essa obra, procurando explorar a vaidade que o grande médium não possui, no sentido de forçá-lo a gritar a todo mundo que tudo e fruto de criação sua, de seu talento literário. Se assim o fizesse, já estaria na Academia Brasileira de Letras, vestido com a mor talha mais cara do mundo. Não condeno aqueles que duvidam da psicografia. Os dez mandamentos, quem ditou? Charles Dickens concluiu seu romance The Mistery of Edwin Drood com a colaboração de um iletrado aprendiz de mecânico, T.P. James, e nenhum crítico, por mais severo que se mostrasse, conseguiu descobrir onde terminava o manuscrito e onde começava a parte mediúnica. Tal acontecimento se registrou em 1872.

A mediunidade não é qualidade inata; é um dom para aqueles que são escolhidos pelos mentores espirituais, depois de observados cuidadosamente por muito tempo. A falsa mediunidade é um perigo para a própria pessoa que tem a ilusão de possuí-la, sem merecimento. Francisco Candido Xavier é um dos grandes escolhidos da atualidade:” (O Popular — Goiânia — 25.9.1977)


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