O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Harmonização — Emmanuel


Harmonização

1 Muitos companheiros do Mundo Físico nos perguntam: “Qual o conceito de harmonização para os Amigos Espirituais?”

2 E nos aventuramos a responder.
Harmonização, para nós outros, os que nos desvencilhamos do corpo físico, é a ordem controlada… Cada criatura, na função a que se destina pela sabedoria dos mentores que nos dirigem, pode desempenhar esta função.


3 A espontaneidade e a disciplina, unidas no contexto das responsabilidades que nos foram confiadas, semelhando escada de ascensão, cujos degraus podemos e devemos conquistar através de méritos reais, são frutos que deveriam surgir na árvore de nossa maturidade, sustentando a nossa participação voluntária na instrução, a que nos referimos, quase sempre induzidos a incorporá-las em nossa existência, em longo tempo de provação, a fim de sermos educados para a harmonização.


4 Tentando ilustrar as nossas afirmativas, comparemos a harmonização a um grande conjunto orquestral. A direção de uma obra dessa não poderia ser entregue a um principiante que apenas atravessou o solfejo. 5 E a execução de peça determinada exigiria, de cada figurante, a segurança que se lhe pede à função e no lugar que lhe deva ser próprio.
Sem isso, a música em pauta não se faria possível, cabendo ao “maestro” a obrigação de suprimir a desarmonização capaz de estragar todo o trabalho, às vezes, de muitos anos de exercício e preparação.


6 Compreendendo o que vem a ser harmonização na Vida Superior, percebemos que nossas imagens são simples e reais.
E ainda ousamos lembrar que todos nós, os Espíritos em aprendizado e evolução na Terra, necessitamos de união e respeito, compreensão e amor de uns para com os outros, em quaisquer de nossos núcleos de trabalho, a fim de executarmos as peças de entendimento e elevação, paz e luz realizadas pelo Nosso Divino Mestre, ao mesmo tempo que somos compelidos a recordar-lhe as palavras:
– “Amai-vos uns aos outros como vos amei.”
 ( † )


Emmanuel

Uberaba, 21 de junho de 1990.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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