O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Horas de luz — Familiares diversos


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Maria Beatriz de Vasconcelos

“Pituchinha”

1 Querida mamãe Selma e querida Patrícia. n

2 Estamos em nossa peregrinação da prece, aproveitando-a para o intercâmbio espiritual.

3 Mãezinha querida, a nossa Luciana n vai seguindo bem. Parece uma pequena princesa, resguardada por forças que a protegem.

4 Não convém provocarmos um encontro, porque esse encontro virá de Deus. Pode estar certa de que ela não se esquece da vovó Maria Selma, e também aguarda com alegria o momento de receber-lhe o carinho,

5 O nosso Diogo n é o nosso querido companheiro, pingo de sol em nossos corações e em nossa casa.

6 Graças a Deus, a nossa Patrícia está forte e tranquila, a fim de apoiá-lo e proteger-lhe a existência.

7 Estamos seguindo o reajuste espiritual de nossa Eliana. n Ela esteve acometida por grande fadiga, mas vai melhorando.

8 Sei, mãe querida, que as suas lutas são grandes, mas a Bondade Infinita dos Céus é muito maior que as nossas dores. Digo nossas dores, significando nossas luzes, porque ninguém progride sem o sofrimento. n

9 Estou bem, trabalhando, como se me faz possível, em favor de todos os nossos.

10 Com um beijo em nossa Patrícia, peço-lhe guardar em sua alma querida, o coração de sua filha, sempre a sua


Pituchinha

Maria Beatriz de Vasconcelos


Dados esclarecedores sobre a mensagem de Maria Beatriz


Maria Beatriz de Vasconcelos, carinhosamente apelidada de Pituchinha, desde o seu primeiro mês de idade, nas mensagens anteriores que transmitiu à sua mãezinha, através do médium Chico Xavier, em número de oito, e uma à irmã Patrícia, a primeira, recebida a 9 de agosto de 1980 e a penúltima, a 26 de março de 1983, num total de dez com a que acabamos de ler, ora assinava, nas demais páginas mediúnicas, Maria Beatriz Prates Prisco, ora somente Pituchinha, ora Maria Beatriz Vasconcelos Prates Prisco, nasceu em Belo Horizonte, Minas, a 2 de maio de 1945, e desencarnou no Rio de Janeiro, em consequência de parada cardíaca, a 19 de março de 1980, filha do Sr. César Prates e de D. Maria Selma de Vasconcelos Prates.

1 — Mamãe Selma e Patrícia: Sra. mãe e irmã — Patrícia Vasconcelos de Biase, residentes no Rio, à Rua Aires Saldanha, 140, Apto. 901, CEP 22060, fone: 021-5214001.

2 — “A nossa Luciana”: Trata-se da filha, nascida a 28 de abril de 1971, residente no Rio, em companhia do genitor e de sua avó paterna.

3 — “O nosso Diogo”: Diogo de Vasconcelos Lobo sobrinho, nasceu no Rio, a 4 de junho de 1982, filho da Sra. Patrícia. Muito loiro e dono de grande inteligência, daí ser chamado de “pingo de sol”, pela querida tia desencarnada.

4 — “Nossa Eliana”: D. Eliana Prates de Oliveira, irmã, casada com o Dr. José Alberto de Oliveira, distinto pediatra, residentes no Rio. D. Eliana, com efeito, esteve adoentada, semanas antes.

5 — “Digo nossas dores, significando nossas luzes, porque ninguém progride sem o sofrimento.” — Depois de afirmar que a “Bondade Infinita dos Céus é muito maior que as nossas dores”, vem Pituchinha demonstrar-nos que num planeta qual o nosso, de provas e expiações, por enquanto, necessitamos das dores-luzes para que possamos triunfar sobre nós mesmos, removendo a pesada carapaça de erros e desacertos acumulados em nossa tessitura espiritual, ao longo dos milênios, graças à Misericórdia do Pai concedendo-nos novas oportunidades na fieira imensa das vidas sucessivas.

D. Maria Selma, que sempre cultivou o hábito salutar de escrever um álbum para cada um de seus cinco filhos — Eliana, Simone, Pituchinha, Luiz Otávio e Patrícia —, registrando todos os acontecimentos ligados a cada um deles, do nascimento aos quinze anos de idade, deixando que prossigam tomando notas, a partir dessa idade, registra num de seus diários, no Histórico das Viagens a Uberaba, logo após o recebimento da décima e última das mensagens mediúnicas de sua querida filha, a 14 de abril de 1984, a seguinte prece com qual encerramos este capítulo:

“Senhor Jesus, abençoa o médium Chico Xavier, hoje e sempre, para que ele, com saúde, possa continuar consolando as mães desesperadas que o procuram, e dar a cada uma delas o que eu recebi: a paz, a conformação ante o irremediável e a alegria de viver com a disposição de perdoar as ofensas!


Elias Barbosa


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