O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Bênção de paz — Emmanuel


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No clima da corrigenda

“… Deixemo-nos levar para o que é perfeito…” — PAULO (Hebreus, 6.1)


1 Há que prevenir-nos, não só contra o fingimento que nos impele a exibir superioridade imaginária, como também contra aquele outro que nos induz a parecer piores do que somos.

2 Efetivamente é muito difícil assinalar qual deles o mais ruinoso aos interesses do Espírito, porque, se o primeiro coagula a vaidade, favorecendo desequilíbrio e obsessão, o segundo se define por sorrateiro agente de fuga, retardando conscientemente o serviço a fazer.

3 A cada passo ouvimos de companheiros, plenamente capacitados para o exercício das boas obras, afirmações como estas:

— Compreendo a necessidade do esforço no bem, mas não estou preparado para tomar compromisso…

— Sei que é preciso melhorar a situação, mas não sou santo…

— Quem sou eu para auxiliar!

— Não tenho merecimento…

— Sou criatura indigna de viver…

4 Entretanto, esses mesmos amigos, nas lides materiais, não se acanham de asseverar que estão procurando melhoria de nível, seja no campo de trabalho, na esfera dos vencimentos, no cultivo da inteligência ou nos recursos da profissão.

5 Busquemos edificar-nos em espírito, reconhecendo que, em verdade, estamos infinitamente longe das criaturas perfeitas, mas, se já conhecemos algo do Cristo, estamos na trilha da corrigenda e qualquer corrigenda, mesmo ligeira, é passo da vida no rumo da perfeição.


Emmanuel



(Reformador, dezembro 1964, página 270)


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