O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Ação, Vida e Luz — Autores diversos


Prefácio

1 Amigo Leitor,
Sintetizando os assuntos, somos induzidos a considerar que a ação construtiva, dentro da vida, é o caminho mais objetivo para a assimilação da Luz Espiritual.


2 Propositadamente, alguns companheiros e nós mesmos registramos neste volume três épocas diferentes, no entardecer do presente século, tentando emoldurar as nossas afirmativas com a demonstração dos eventos que nos sensibilizaram no pretérito e ainda hoje nos ameaçam a paz.


3 Procuraremos estudar ligeiramente algumas observações quanto aos fatos e ocorrências das duas primeiras épocas a que nos reportamos, para justificar as nossas anotações em face dos momentos históricos que atravessamos na atualidade.


4 Assim agimos para apresentar aos nossos amigos da Terra quanto nos cabe realizar diante do Cristo, na edificação da Nova Era.

5 Os eventos a que nos referimos englobam as dificuldades e desentendimentos que nos surpreenderam a vida planetária, culminando nas duas grandes guerras, de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945, conflitos esses que nos apontaram desilusões e pesadelos, desequilíbrios que ainda, por enquanto, não nos foi possível solucionar e superar.


6 É possível que a crítica nos reprove o esforço da retrospectiva, no entanto fomos obrigados a isso atendendo-se aos imperativos da Lei de Causa e Efeito e à necessidade de esclarecimento nas áreas da evolução.

7 Convém asseverar que reconhecemos a simplicidade de nosso pequeno esforço, com a certeza de que a migalha do Bem, onde apareça, de força limitada, tem o poder da pequenina chama da vela acesa, extinguindo a potência das trevas.


8 A terceira época de nossas referências é a própria atualidade do mundo, conclamando-nos ao retorno da vida cristã no contexto de nossas existências, voltando-nos para os ensinamentos de Cristo n com a reformulação de nossos conceitos e preceitos de que necessitamos para a instalação de uma vida nova.

9 A Terra, repleta das inquietações, como que nos adverte, com relação à tempestade provável que as nuvens de nossos erros e deserções geraram contra nós mesmos.


10 Analisemos os acontecimentos do nosso tempo e ajustemo-nos à Lei do Bem, da qual Jesus, o Nosso Divino Mestre, nos espera para usufruirmos todos juntos a paz e a alegria que assinalam o Reino da Luz.


Emmanuel

Uberaba, 29 de novembro de 1990.



[1] No original: “de Cristo” — Vide explicação de Allan Kardec sobre a anteposição do artigo à palavra Cristo.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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