O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Alma e coração — Emmanuel


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Reações n

1 Mediante a realidade de que daremos conta de nós próprios às Leis do Universo, importa reconhecer que os acontecimentos que nos sobrevenham não são para nós as coisas mais importantes da existência, e sim as nossas reações diante delas.

2 Através das circunstâncias, a vida traça as lições de que carecemos. 3 À vista disso, na sucessão dos dias sempre renovados, somos impelidos aos testemunhos de nosso aproveitamento dos valores recebidos na fase da encarnação.

4 Há quem recolha a saúde do corpo, dela fazendo trampolim para a aquisição de prejuízos do espírito, e há quem carregue enfermidades dolorosas no envoltório físico, transfigurando-as em instrumentos preciosos para o reajuste da alma. 5 Vemos quem desfruta os benefícios de imensa fortuna material, cavando com eles a fossa de sofrimento a que se arroja, e encontramos aqueles outros que se prendem a pesados laços de penúria, metamorfoseando-os em recursos de acesso à prosperidade.

6 Anotamos dessa maneira que, se existem reações individuais semelhantes, não as identificamos, em parte alguma, absolutamente análogas entre si.

7 Em face do problema, considera, de quando em quando, a própria estrada percorrida.

8 Que fazes dos sucessos e dos insucessos que te interessam à personalidade? 9 Que realizas com o reconforto? 10 Como ages à frente da colaboração dos amigos e da hostilidade dos inimigos? 11 Em que transformas aquilo que és, o que tens, o que recebes, o que sabes e o que desfrutas?

12 Ponderemos quanto a isso, enquanto se nos garantem, dos Planos Superiores, as oportunidades da permanência na Terra, seja na condição de Espíritos encarnados ou desencarnados, porque os supostos bens e males do mundo se expressam por material didático sobre o qual apomos o selo de nossas réplicas, induzindo o mundo quanto ao que deva fazer por nós.

13 Afirma a Divina Escritura que “a cada um será dado segundo suas obras”, ( † ) o que, no fundo, equivale a dizer-se que as reações dos homens perante a vida é que decidirão sobre o destino de cada um.


Emmanuel



[1] Essa mensagem foi publicada em setembro de 1968, página 206, pela FEB no Reformador e é também a 12ª lição do 6º volume do livro “O Evangelho por Emmanuel.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.

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