O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão | Antigo Testamento

Índice | Página inicial | Continuar

Salmos — Livro I

(Vulgata Clementina)

CAPÍTULO 35

(Versículos e sumário)

35 (Do mesmo David.) Julga, Senhor, aos que me fazem dano, expugna os que me combatem.

2 Toma as tuas armas e o teu escudo, e levanta-te em meu socorro.

3 Tira da espada, e conclui contra aqueles que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação.

4 Sejam confundidos e envergonhados os que buscam a minha alma. Voltem atrás e sejam confundidos os que meditam males contra mim.

5 Sejam feitos como o pó ante a face do vento, e o anjo do Senhor os coarte.

6 Torne-se o seu caminho em trevas, e escorregadio; e o anjo do Senhor os persiga.

7 Porquanto sem razão me esconderam o seu laço de morte; sem causa encheram de opróbrios a minha alma.

8 Venha sobre ele um laço que ignora; e a rede, que escondeu, o prenda a ele; e caia no mesmo laço que ele armou.

9 Mas a minha alma regozijar-se-á no Senhor, e deleitar-se-á em seu Salvador.

10 Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem é semelhante a ti, que livras ao desvalido das mãos dos mais fortes do que ele, ao necessitado e ao pobre dos que o roubam?

11 Levantando-se testemunhos iníquos, cousas que não sabia me perguntavam.

12 Tornavam-me a mim males por bens, esterilidade à minha alma.

13 Porém eu, quando me eram molestos, me vestia de cilício; humilhava a minha alma com o jejum, e a minha oração dava voltas no meu seio.

14 Como a próximo, e como a irmão nosso, assim lhe comprazia; como um que traz luto e está em tristeza, assim me humilhava.

15 E se alegraram, e contra mim se ajuntaram; amontoaram-se sobre mim açoites, e não o sabia.

16 Foram dissipados, e não se arrependeram; tentaram-me, insultaram-me com escárnios; rangeram sobre mim os seus dentes.

17 Senhor, quando tornarás a olhar-me? Resgata a minha alma da malignidade deles; dos leões a túnica minha.

18 Glorificar-te-ei na igreja grande, no meio do povo numeroso te louvarei.

19 Não se regozijem sobre mim os que me são contrários injustamente; os que me aborrecem sem causa, e acenam com os olhos.

20 Porque na verdade me falavam com demonstrações de paz; mas falando na comoção da terra, maquinavam enganos.

21 E alargaram sobre mim a sua boca; e disseram: Bem, bem têm visto os nossos olhos.

22 Tu o tens visto, Senhor, não cales; Senhor, não te apartes de mim.

23 Levanta-te e atende ao meu juízo, Deus meu, e Senhor meu, na minha causa.

24 Julga-me segundo a tua justiça, Senhor, Deus meu, e não se alegrem sobre mim.

25 Não digam em seus corações: Ainda bem, ainda bem para nossa alma; nem digam: Nós o temos devorado.

26 Fiquem envergonhados, e confundidos todos juntos, os que se congratulam dos meus males; vestidos sejam de confusão e de vergonha, os que falam com orgulho sobre mim.

27 Regozijem-se e alegrem-se os que querem a minha justiça; e digam sempre: Engrandecido seja o Senhor, os que querem a paz do seu servo.

28 E a minha língua publicará a tua justiça, todo o dia o teu louvor.



Há imagens desse capítulo, visualizadas através do Google - Pesquisa de livros, nas seguintes bíblias: Padre Antonio Pereira de Figueiredo edição de 1828 | Padre João Ferreira A. d’Almeida, edição de 1850 | A bíblia em francês de Isaac-Louis Le Maistre de Sacy, da qual se serviu Allan Kardec na Codificação. Veja também: Hebrew - English Bible — JPS 1917 Edition; La Bible bilingue Hébreu - Français — “Bible du Rabbinat”, selon le texte original de 1899; Parallel Hebrew Old Testament by John Hurt (Nota importante sobre a enumeração dos salmos)


Abrir