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Livro Levítico


TEMAS CORRELATOS: Antigo Testamento. | Lei. | Levitas. | Moisés. | Pentateuco.

Levítico, [que se relaciona aos Levitas.]  † 


O terceiro livro do Pentateuco. Quando o tabernáculo tinha sido erguido e um sacerdote designado para ministro no altar, o próximo passo era regular acesso a Deus. Este é o objetivo das ordenanças contidas no Levítico. Para aproximar-se de Jeová eram necessários os sacrifícios e um sacerdócio, e o relacionamento com Deus exige a realização e manutenção da pureza, tanto cerimoniais como morais. Para exercer um controle adequado sobre estas questões vários manuais foram preparados, que foram colocados juntos e formaram o livro Levítico. 1. Um guia de procedimento para ser seguido pelo devoto e pelo sacerdote na oferta dos vários tipos de sacrifícios (Lv 1.1 a 6.7), e um livro sobre a disposição do sacrifício (Lv 6.8 a 7. 36). O guia de procedimento foi esboçado no Sinai depois que o tabernáculo foi erguido, e o livro sobre a disposição do sacrifício foi escrito naquele mesmo tempo, quando “ordenou aos filhos de Israel oferecer suas oblações a Jeová” (Lv 1.1; 7.38 cp. 1.2). 2. Um registro da consagração de Arão e seus filhos ao ofício sacerdotal (8 e 9), um ato oficial prescrito a Moisés durante sua primeira estada curta no Sinai (Ex cap. 29), que estabeleceu o sacerdócio e foi o precedente para as futuras ordenações. Neste registro foi anexado um relato sobre o castigo de Nadabe e Abiú pela devoção ilegal, junto com a legislação que era ordenada para encontrar as deficiências reveladas nas leis nesta ocasião (Lv 10). 3. Um guia de pureza cerimonial (11-16), contendo leis concernentes aos alimentos impuros, doenças ou funções naturais que maculam, e o cerimonial de purificação nacional (já prescrito, Ex 30.10). Este guia é atribuído a Moisés como o representante de Jeová (Lv 11.1, etc.), quando Israel estava no deserto (Lv 14.34; 16.1). 4. A lei de santidade (17-26), estatutos concernentes à santidade da vida, dados por Moisés (17.1, etc.), no Sinai (25.1; 26.45; cp. 24.10). Estas várias coleções são seguidas por um apêndice com votos, dízimos, e coisas consagradas (27). Ocasionalmente alguma lei é repetida numa nova relação e com propósito diferente. Às vezes também a legislação é interrompida pela narrativa dos acontecimentos que ocasionou as promulgações (Lv 10.1-7, 12-20, 21, 24; 24.10-23). Possivelmente algumas leis, mas certamente não todas, foram moldadas depois da partida do Sinai e foram inseridas por conveniência no seu devido lugar entre as leis relacionadas ao mesmo assunto. Ao longo do livro apenas um santuário (Lv 19.21 e passagens) e um altar para todo Israel são reconhecidos (1.3; 8.3; 17.8, 9), e os filhos de Arão são os únicos sacerdotes (1. 5). Os Levitas só casualmente são mencionados (25.32, 33). As variações nas leis ou em sua declaração como encontradas no Levítico e no Deuteronômio são inteligíveis quando se recorda que 1. O Levítico é um manual para os sacerdotes, cuja finalidade é guiá-los nos pormenores técnicos do ritual; enquanto o Deuteronômio em primeiro lugar não é um livro de lei completo, mas uma orientação popular para  instruir o povo nos próprios deveres e exortá-los à fidelidade. O Deuteronômio omite questões de detalhes que concernem aos sacerdotes somente. 2. As leis do Levítico são datadas do Sinai uma geração inteira antes que as ordenações contidas no Deuteronômio fossem entregues em Sitim. Consequentemente presume-se que a legislação do Levítico esteja no Deuteronômio. Este é o ponto de vista da Bíblia. Os fundamentos da legislação Levítica refletem-se na história no início do reconhecimento do sacerdócio Arônico. Até agora onde chega a evidência, os sacerdotes eram exclusivamente os filhos de Arão (Dt 10.6; Js 14.1; 1 Rs 2.26; Jz 20.27,28; 1 Sm 1.3; etc.). — (Dicionário da Bíblia de John D. Davis©


Vide também as palestras de Haroldo Dutra sobre o Velho Testamento: Livro Levítico.


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