O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Palavras de vida eterna — Emmanuel


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Ajudemos também

“Ele respondeu e disse: Dai-lhes vós, de comer…” — (MARCOS, 6.37)


1 Em muitas ocasiões propomos a Benfeitores Espirituais determinados serviços que, acima de tudo, são oportunidades de trabalho que o Senhor, abnegado e vigilante, nos oferece.

2 Enunciamos rogativas e relacionamos diversos quadros de ação para a caridade.
O doente de certa rua.
O parente necessitado.
O obsesso que sofre não distante.
A casa conflagrada do vizinho.
O companheiro algemado ao leito.
O amigo em prova inquietante.

3 Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo, em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por nós mesmos.

4 É indispensável acionar as possibilidades da nossa cooperação fraterna, os recursos ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas horas, a benefício daqueles que a Sabedoria Divina situou em nossa estrada para testemunharmos a própria fé.

5 Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor: — “Dai-lhes vós, de comer…”

6 E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a convertesse em pão para milhares.
A lição é expressiva.

7 Não basta rogar a intervenção do Céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim de que venhamos a cumprir o nosso dever cristão. 8 Antes de tudo, é necessário fazer de nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos em sintonia com os poderes do Bem Eterno.


Emmanuel



(Reformador, maio de 1957, p. 114)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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