O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Plantão de respostas — Emmanuel — Entrevistas


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Obsessão

1.   Pergunta: Considerando que uma obsessão perdure por toda uma vida, a alma obsidiada terá alcançado alguma luz devido ao sofrimento passado, mesmo que não tenha tido a chance de se regenerar?


Resposta: Viver sob o jugo de uma obsessão renitente é com certeza produto de uma estreita ligação entre obsessor e obsediado, uma vez que esse processo não se dá numa única direção. Ou seja, existem sempre inúmeras razões que sustentam um vínculo dessa natureza entre dois Espíritos.
O fato do Espírito encarnado viver nessas condições não lhe habilita juntar dividendos positivos sem nenhum esforço, pois se seu sofrimento não carregar uma dose considerável de perdão e de amor, dificilmente o obsediado conseguirá se livrar de seu obsessor. Mas, ao contrário, se aquele que sofre a obsessão procura adotar a postura correta diante do fato, agindo com verdadeira resignação e sentimento de amor fraternal, estará, com certeza, resgatando seu débito, ao mesmo tempo que auxilia seu algoz.


2.   Pergunta: Tenho uma família católica praticante, sou adepto da Doutrina Espírita e, sentindo que meu irmão estava com grande influência negativa, levei-o ao Vale do Amanhecer. Todos os obsessores apareceram e tivemos que interná-lo no Sanatório Espírita. Onde errei? Estou me sentindo culpado…


Resposta: Não se sinta culpado, seu irmão, de acordo com seu merecimento, retomará o equilíbrio. O tratamento de desobsessão deve ser feito paulatinamente, para evitar agressões psíquicas. Os tratamentos do Sanatório Espírita são muito eficientes; portanto, ore e confie, pedindo o reequilíbrio espiritual para seu irmão. [v. 3ª questão do Cap. 31]


Francisco Cândido Xavier

Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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