O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Opinião espírita — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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O espírita deve ser

O Livro dos Espíritos — Questão 843. n


1 O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.

2 Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.

3 Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.

4 Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.

5 Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.

6 Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.

7 Franco, mas não insolente, ferindo os outros.

8 Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.

9 Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.

10 Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.

11 Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.

12 Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.

13 Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.

14 “Conhece-te a ti mesmo” n — diz a filosofia — e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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