O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mediunidade e sintonia — Emmanuel


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Mediunidade e nós n

1 Nem sempre conseguirás materializar os amigos da Vida Maior para satisfazer a sede de verdade que tortura a muitos de nossos companheiros na Terra, mas sempre podes substancializar essa ou aquela providência suscetível de prodigalizar-lhes tranquilidade e consolação.

2 Nem sempre sonorizarás a voz de desencarnados queridos para reconforto dos que choram de saudade no mundo; no entanto, sempre podes articular a frase calmante que lhes transmita encorajamento e esperança.

3 Nem sempre obterás a mensagem de determinados amigos que residem no Mais Além, para a edificação imediata dos que sofrem no Plano Físico; entretanto, sempre podes improvisar algum recurso com que se lhes restaurem a energia e o bom ânimo.

4 Nem sempre lograrás a cura de certas enfermidades no corpo de irmãos padecentes; todavia, sempre podes lenir-lhes o coração e aclarar-lhes a alma, com o apoio fraterno, habilitando-lhes a mente para a cura definitiva do Espírito.

5 Nem sempre te evidenciarás como sendo um fenômeno, mas sempre podes, em qualquer tempo e lugar, erigir-te em auxílio.


6 Médium significa intérprete, medianeiro. E dar utilidade à própria vida, transformando-nos em apoio e bênção para os demais, é ser médium do Eterno Bem, sob a inspiração do Espírito sublime de Jesus-Cristo — privilégio que cada um de nós pode ter.


Emmanuel



[1] Essa mensagem foi publicada na revista Brasil espírita em julho de 1971 e é a 207ª lição do 4º volume do  livro “O Evangelho por Emmanuel” da FEB. — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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