O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Loja de alegria — Jair Presente


Loja de alegria

1 Meditávamos em ameno recanto do Plano Espiritual, quando o jovem comentarista desencarnado se aproximou, apresentando-nos uma pasta recheada de papéis.
— O amigo poderia ler algo do que escrevi? — Perguntou respeitoso.

2 Entendendo que já nos conhecíamos pessoalmente, informei:
— Já li toda a tua produção e te estimo a sinceridade.

3 O diálogo prosseguiu:
— Já leu? Como?
— Nas transmissões mediúnicas, pelo dever de acompanhar os amigos que se comunicam.

4 O jovem considerou, intrigado:
— Muitos amigos desejam se faça um livro de minhas páginas…
— Um livro?
— Sim.
— Com que objetivo?
— Demonstrar que a morte não existe, reconfortar os que choram…
— Qual é o título?
— Sinceramente, não sei.

5 No sentido de ativar o nosso entendimento, indaguei:
— Quando no Plano Físico, que mais desejarias haver possuído, sem que realizasses o teu intento?

6 O rapaz mostrou um brilho mais intenso nos olhos e explicou sorrindo:
— Queria ter tido uma loja de alegria para distribuir felicidade com todas as pessoas.
— Pois, observa. A nosso ver, o teu livro é uma loja de alegria, pelo humor com que sabes expor os ensinamentos mais elevados, capazes de serem veiculados na Terra, em nome do Plano Espiritual. Criaste um modo próprio de comunicar as tuas opiniões aos companheiros do mundo em que a poesia se confunde com a prosa e vice-versa.


7 Acreditamo-nos dispensados de dizer que o jovem é Jair Presente e que o volume nascido da inspiração dele ficou titulado sob a denominação de “Loja de Alegria”.


8 Este é o livro amigo e simples que te entregamos, caro leitor, revelando o coração idealista e nobre de um moço que se aplicou alegremente à verdade na Vida Maior.


9 Quanto ao mais, permitimo-nos colocar o ponto final nestas anotações despretensiosas, à guisa de prefácio, rogando a Jesus nos abençoe a todos, e conservando a certeza de que não precisamos elogiar as páginas deste volume, porquanto, o próprio leitor as julgará por si mesmo.


Emmanuel

Uberaba, 7 de janeiro de 1985.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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