O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Livro da Esperança — Emmanuel


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Ler e estudar

“… Muitos virão em meu nome dizendo: “eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.” — JESUS — Mateus, 24.5.


“Desconfiai dos falsos profetas.” — Cap. XXI, 9


1 Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.

2 Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom-senso, atendam à seleção necessária.

3 Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.


*


4 Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.

5 Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom-senso atendem ao critério preciso.

6 Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.


*


7 O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.


*


8 Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem.” ( † )

9 A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.

10 Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinquência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.


Emmanuel



(Reformador, maio de 1963, p. 115)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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