O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Livro da Esperança — Emmanuel


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Auxiliar

“Eis que o semeador saiu a semear…” — JESUS — Mateus, 13.3.


“A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior.” — Cap. XVII, 10


1 Auxiliar, amparar, consolar, instruir!…

2 Para isso, não aguardes o favor das circunstâncias.

3 Jesus foi claro no ensinamento.
O semeador da parábola não esperou chamado algum.
Largou simplesmente as conveniências de si mesmo e saiu para ajudar.

4 O Mestre não se reporta à leiras adubadas ou a talhões escolhidos. Não menciona temperaturas ou climas. Não diz se o cultivador era proprietário ou rendeiro, se moço no impulso ou amadurecido na experiência, se detinha saúde ou se carregava o ônus da enfermidade.
Destaca somente que ele partiu a semear.

5 Por outro lado, Jesus não informa se o homem do campo recebeu qualquer recomendação acerca de pântanos ou desertos, pedreiras ou espinheirais que devesse evitar. Esclarece que o tarefeiro plantou sempre e que a penúria ou o insucesso do serviço foi problema do solo beneficiado e não dos braços que se propunham a enriquecê-lo.

6 Saibamos, assim, esquecer-nos para servir.

7 Não importa venhamos a esbarrar com respostas deficientes da gleba do espírito, às vezes desfigurada ou prejudicada pela urze da incompreensão ou pelo cascalho da ignorância. Ideia e trabalho, tempo e conhecimento, influência e dinheiro são possibilidades valiosas em nossas mãos. Todos podemos espalhá-las por sementes de amor e luz.

8 O essencial, porém, será desfazer o apego excessivo às nossas comodidades, aprendendo a sair.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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