O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Justiça divina — Emmanuel


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Bom combate

Reunião pública de 20-1-1961.

1ª Parte — Cap. V — Item 6.


1 Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, ( † ) de retorno à casa paterna para a bênção do amor.

Emoção do reencontro.

Alegria redescoberta.

2 Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva de cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.

3 Por fora, é o carinho que nos reúne.

Por dentro, é o remorso que nos fustiga.

4 Vanguarda que fulgura.

Retaguarda que obscurece.

5 Êxtase e dor.

Esperança e arrependimento.

6 Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos.

7 E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.

8 Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste.


9 Agradece, assim, o lugar de prova em que te situas.

10 Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.

11 Todo título exterior é instrumentação de serviço.

12 A existência terrestre é o bom combate. ( † )

13 Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.

14 Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.

15 E, em toda a parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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