O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Instrumentos do tempo — Emmanuel


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Queixas, não

1 A vida é uma escola. Por mais difícil o processo educativo a que nos vejamos submetidos, saibamos valorizar o tempo, agradecendo e trabalhando ao invés de reclamar ou ferir.

2 Todos somos chamados a estudar e aprender, prestigiando as oportunidades e as horas.


3 Imagina quanta atividade ser-nos-á possível desenvolver em trinta minutos. Despendendo semelhante cota de tempo, conseguimos facilmente reconfortar corações aflitos, estender apoio aos que sofrem mais que nós mesmos, reerguer esperanças caídas e efetuar prestações de serviço, à feição de viveiros de paz e luz.


4 Por mais constrangedoras as circunstâncias que nos cerquem, nunca nos lamentemos. Ao contrário disso, apliquemo-nos, quanto se nos faça possível, à concretização do bem de todos. Nessa diretriz, entretanto, é indispensável se nos amplie a visão. Compreender mais, para servir melhor.

5 Os motivos para inquietação surgem frequentemente no cotidiano, mas, se lhes penetramos o objetivo, saberemos acolhê-los, de imediato, por ensinos da vida em nosso favor.
6 A desarmonia sugere a necessidade de entendimento.
7 O obstáculo leciona confiança.
8 A solidão fornece aulas de autoanálise.
9 O fracasso administra experiência.

10 Imperioso discernir, a fim de que nos reconheçamos na condição de alunos, em todos os lances e dificuldades do caminho que nos foi apontado ao trânsito comum.


11 Cada dia é uma fração de recursos que podemos empregar em aprendizado e melhoria por fora, para enriquecimento e sublimação por dentro de nós.

12 Ante aqueles que já despertaram nas responsabilidades próprias, não existe ocasião para queixas.

13 Todas as horas são instrumentos que favorecem a execução das tarefas que fomos induzidos ou claramente requisitados a realizar no campo do bem.

14 Empenhemo-nos em lutar pela própria elevação.
Ninguém está excluído.

15 Quantos se afastam de semelhante imposição da existência caem facilmente na reclamação ou na rebeldia, encontrando em si mesmos o infortúnio dos que param de agir e servir. 16 Inexperientes ainda, acomodam-se com a ociosidade e com a sombra, esquecendo-se, porém, de que unicamente aqueles que dormem sobre colchões de rosas são os que sabem dramatizar a agressão dos espinhos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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