O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Convivência — Emmanuel


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Humanização

1 Hostilidade, aversão, desafeto, ressentimento: semelhantes palavras assinalam estados evolutivos nos quais se fixam, transitoriamente, milhões de criaturas.


2 Os antagonismos entre as pessoas, na essência, expressam atritos, nos quais se lhes embatem as forças de envoltório, das quais, por fim, se desvencilham com o tempo, de modo a adquirirem os recursos de elevação que lhes patrocinam a transferência para as Esferas Superiores.


3 A imagem mais adequada ao esclarecimento do assunto, têmo-la, mais particularmente, na atualidade, nos foguetes fabricados pelo homem, destinados à pesquisa do Espaço Cósmico.

4 À medida que alcançam as alturas, os engenhos dessa espécie se desfazem de cápsulas diversas, conquistando leveza e libertação para transitarem sem maiores empeços, à distância do centro de gravitação que os atrai.

5 Erguendo-se o Plano Físico por região, na qual ainda preponderam os impulsos animais de egoísmo e autodefesa, quantos se liberam de semelhantes impedimentos se projetam nos altos domínios da compreensão, penetrando outros campos relacionados com a Cúpula do Universo.

6 Eis porque atingindo a própria humanização, a criatura deixa de conhecer adversários para encontrar unicamente irmãos em qualquer clima evolutivo.


7 Esforcemo-nos, assim, ao máximo, para entender acima de julgar e, pouco a pouco, o conceito de inimigos se nos afastará da mente, porquanto, ainda mesmo nos companheiros que se empenhem a ferir-nos, identificaremos candidatos ao remédio e à piedade e por eles trabalharemos a fim de que o bem os favoreça, com a dedicação de quem se auxilia, auxiliando aos próprios irmãos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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